Polícia

Envolvidas na morte de Cristal são transferidas e suspeita pede desculpas: ‘Fatalidade’

Mulher mandou recado para a mãe

Envolvidas na morte de Cristal são transferidas e suspeita pede desculpas: ‘Fatalidade’
Foto: Reprodução/TV Aratu

As mulheres suspeitas de participarem da morte da jovem Cristal Pacheco, de 15 anos, foram transferidas para o presídio feminino da Mata Escura, em Salvador, na terça-feira (9). 

As criminosas Andréia Santos Carvalho e Gilmara Daiam de Sousa Brito, mais conhecidas como Andréia Rasta e Mara, respectivamente, estavam custodiadas na Delegacia de Repressão a Crimes contra Criança e Adolescente (Dercca), no bairro de Brotas. 

Ao sair da delegacia, Andréia afirmou ao programa Cidade Aratu que não se lembrava do dia do crime. Além disso, ela deixou um recado para a mãe, afirmando que a ama. “Mãe, eu te amo. Eu não lembro de nada não, eu peço perdão, peço perdão. Eu não lembro, foi uma fatalidade”, disse.

Em entrevista para a TV Aratu, a mãe de Andreia chegou a dizer que a filha é usuária de crack e que cometeu o crime por causa da droga. “Eu tenho certeza que ela fez isso porque ela tinha usado a droga. A minha luta com ela não é de agora, é de anos”.

Antes de chegarem ai Complexo Penitenciário da Mata Escura, Rasta e Mara ainda passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). 

O crime

Cristal foi executada durante um assalto no Campo Grande, em frente à Casa d’Italia. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (2), quando a menina ia para a escola. A jovem, estudante do Colégio Nossa Senhora das Mercês, localizado na Avenida Sete de Setembro, estava acompanhada da mãe e da irmã de 12 anos.

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que a adolescente foi morta. Nas imagens é possível identificar as duas suspeitas, que esperaram a família se aproximar, e abordaram as três.

A mãe, Eliane de Brito Alves, afirmou que sempre zelou pela segurança das filhas. Segundo testemunhas afirmam que, após o disparo, a mulheres fugiram em direção ao bairro 2 de Julho.

Mara foi presa no mesmo dia do crime, pela tarde. Ela chegou a dizer que o tiro disparado contra a jovem foi acidental.


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